Liguei primeiro na CBN, que, como se estivesse alheia ao caos, transmitia o jogo do Vasco pela Série B, lá pelas 22h30. Fui, então, para a Band News, de onde só consegui me "descolar" por volta de 1h30. Não só pq esperava a luz voltar, mas pq a cobertura jornalística da emissora foi nota 10. Parecia aqueles filmes ou séries de TV muito bons, que te prendem do início ao fim. Repórteres entravam ao vivo do Rio, de SP, Brasília e BH. E os locutores, muito simpáticos e bem-humorados, retransmitiam o panorama das cidades afetadas a partir do relato dos ouvintes, via SMS, e-mail e Tweeter - os dois últimos, é claro, disponíveis somente em acessos por celular e notebook.
Frases como "Niterói está às escuras", "Copacabana já voltou", "esqueceram da Tijuca" e até "onde estaria a Madonna agora?" informavam e divertiam ao mesmo tempo. Como jornalista, senti orgulho da classe ao ver o ótimo trabalho executado pelos colegas da Band News. E tb de ver que o rádio, veículo em que já trabalhei, mostrar tamanha força nesses tempos em que se especula até o fim do jornal de papel. O radinho está mais vivo do que nunca, integrando-se perfeitamente aos novos veículos de comunicação para desempenhar de forma ainda mais eficaz seu papel de companheiro inseparável da população, em todas as situações, com ou sem luz.